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Entendendo a Hipertensão Arterial

Fique atento!

A hipertensão arterial – popularmente chamada de “pressão alta” – é uma doença crônica em que os valores de pressão máxima (sistólica) e mínima (diastólica) são iguais ou superiores a 140/90 mmHg (14 por 9).

 

Esse aumento faz com que o coração trabalhe mais para bombear o sangue, sobrecarregando as artérias e outros órgãos.

 

Por ser silenciosa, muitas pessoas só percebem o problema quando já surgiram complicações. Sintomas como dor de cabeça, tontura, palpitações, alterações visuais ou sangramento nasal costumam aparecer apenas quando a pressão sobe muito.

 

A dimensão do problema é enorme. No Brasil, a hipertensão atinge 27,9 % da população das capitais, com maior prevalência entre mulheres (29,3 %) do que entre homens (26,4 %), e a frequência aumenta conforme a idade.

 

Outras pesquisas mostram que cerca de 30 % dos brasileiros convivem com pressão alta em todas as faixas etárias e 60 % das pessoas acima de 60 anos são hipertensas.\

 

Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que um em cada três adultos vive com hipertensão; o número de pessoas afetadas dobrou de 650 milhões em 1990 para 1,3 bilhão em 2019. Mais de quatro em cada cinco hipertensos não recebem tratamento adequado e quase metade sequer sabe que tem a condição.

 

A pressão alta não tratada é um dos principais fatores de risco para acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, aneurisma arterial, insuficiência renal e insuficiência cardíaca. Estimativas apontam que a hipertensão responde por 45 % das mortes por causas cardíacas e 51 % dos óbitos decorrentes de AVC e outras doenças.

 

Esses números mostram por que controlar a pressão é tão importante para preservar o coração e a qualidade de vida. Diversos fatores influenciam a pressão arterial. Embora a predisposição genética esteja presente em aproximadamente 90 % dos casos, hábitos de vida têm papel decisivo.

Entre os fatores de risco estão o tabagismo, consumo de álcool, obesidade, estresse, excesso de sal, colesterol elevado e sedentarismo. A hipertensão também é mais frequente em pessoas negras e diabéticas e sua incidência cresce com a idade.

 

Por ser uma doença geralmente assintomática, medir a pressão regularmente é a única forma de diagnóstico; adultos devem verificar os valores pelo menos uma vez por ano e com maior frequência quando há casos na família.

 

A boa notícia é que a hipertensão pode ser controlada. Além de medicamentos prescritos pelo médico (disponíveis gratuitamente pelo SUS), mudanças no estilo de vida são fundamentais. Manter o peso adequado, reduzir o consumo de sal, valorizar alimentos naturais e minimizar ultraprocessados, praticar exercícios físicos, parar de fumar, moderar o álcool e gerenciar o estresse são atitudes que reduzem a pressão.

 

Converse com seu médico, monitore sua pressão e adote hábitos saudáveis. Cuidar da hipertensão não só protege o coração e o cérebro, mas também melhora a qualidade de vida e reduz o risco de complicações graves.

 

Não deixe a pressão alta silenciosa colocar sua vida em risco – informe-se, previna-se e compartilhe este conteúdo com quem você ama.

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